quinta-feira, 14 de junho de 2012

                Colégio Isedi
Nome dos Alunos-Larissa Gabriele e Wendell Santos
Nome do Professor-Gilmar Fabiano
Data 14 - 06 - 2012                           Serie- 7*ano                                   Turno-Manhã


                               Tema-O Pássaro e a Gaiola


-Mal provara a liberdade. Foram poucos seus vôos. E que vôos!... Lançar-se no espaço, ao encontro do azul do céu... Ganhar assim, na força nata de suas asas, admiração da beleza plástica de seu voar. Aprendera que não havia limites. Que desafiar o espaço fazia parte de si. O Canto? O Cantar era a elegia a tudo isso, o símbolo da essência que continham sua vida e que estava contido no pulsar de seu coração. Seu trinado ressoara musicalmente afinado, naturalmente encantador. Pássaro trinador. Voar e cantar. Simplesmente como o nascer e o se pôr do sol.
Na liberdade de um dia, voando no canto da harmonia que a corrente do vento ensaiava, caíra preso na rede estendida no espaço-sem-limites, onde suas asas não podiam alçar vôo e seu canto transformara-se em lamento. Fora então, recolhido por mãos humanas que, de forma tirana, o colocaram em uma prisão. Reclamara. Chorara. Trinara. Tudo fora em vão.
Sobrevivera naquela prisão, onde não havia como voar, onde não havia como ser o pássaro que conquista espaços. Não havia o azul do céu, não havia a luz do alvorecer ou as mágicas cores do entardecer dos dias. Tudo transformara-se em monotonia. De outros pássaros, ao longe, só o canto ouvia. Então cantava, buscando no cantar o som da companhia.
Menos pássaro agora, pouco importa lá fora. O comer, beber, tudo tem. Cantar, ainda canta. É quando sente-se livre, embora cante a tristeza da liberdade perdida. Não reconhece a saída da prisão. Existira para a liberdade. Tantas vezes a porta da gaiola ficara aberta sem que disso percebesse. Seus vôos livres perderam-se no esquecimento de si mesmo.
A mão do destino na força do tempo conspira para o libertar. Enfraquecida, a corda que prende a gaiola, rompe-se. De encontro ao chão, abre-se toda. O pássaro preto atordoado, confuso, está fora da gaiola. Fica saltitando pelo chão. Não sabe que rumo tomar. Desaprendeu a voar. Esqueceu que é pássaro. Liberdade é só um cantar.
Porém, o gato da casa sabe ainda para que serve um pássaro. Num salto cai sobre o pássaro preto com suas garras afiadas, mas estas escorregam nas penas e o pássaro preto consegue, saltitando, quase num vôo, sair do seu alcance. Um tanto ferido, mas a salvo, no alto. Toda liberdade requer um risco. Agora ele percebe o azul do céu. O espaço. O não existir limites. O ser pássaro. O voar. Novamente o trinador ressoa em si. Bate as asas no impulso do vôo ao azul do céu...
Assim, de novo reencontra o sol a brilhar na liberdade diária, no gorjear alegre das horas, da companhia alvissareira do bando. Suas asas retomam as forças e suas penas novo brilho. Seu canto encanta com seus trinados; arranja logo uma parceira por ele enamorada. Aquele sentimento que passa a uni-los, só faz aumentar os limites da liberdade que ambos sentem viver, aumentando o dom de perceber e a visão do sentir cada dia amanhecer. Embalados na sintonia desse saber, constroem o ninho que abrigará os frutos dessa canção.
Na construção diária da alcova, cada vôo se faz uma aventura nova. Sua amada, se entretém na busca intermitente de fazer o ninho, não percebe o perigo e seu vôo vai de encontro à rede da prisão. Agora, o Pássaro Preto tem para si, todo o espaço e o azul do céu. Mas não tem a liberdade. A sua liberdade está presa com sua companheira. Na mesma gaiola em que ela está.
Ele tem todo espaço para voar. Toda floresta para cantar. Nada disso e capaz de o motivar. Está preso em sua própria liberdade. Lança-se em vôo alto, demorado. Canta, um cantar dolorido, apaixonado; ouve ao longe, um cantar entristecido. Um amar adormecido. Seu vôo se aplaca, se amaina. Sobrevoa a gaiola onde ela está. Um alçapão. Bate forte seu coração. Fecha as asas. Fecha-se o alçapão.
Juntos na prisão da gaiola, unidos na liberdade de viver a eternidade do sentimento que supera o tempo, espaço e dor: a força do amor.
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segunda-feira, 28 de maio de 2012

                                       Colégio Isedi
   
Nome do Professor-Gilmar Fabiano
Nome dos Alunos-Larissa Gabriele e Wendell Santos
Data-   01-06-2012                        Turma-      7*ano                         Turno-Manhã


                                Trabalho de Português

                               Tema- Bullying   Musical


 

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

Falar de música, principalmente criticar, é sempre gerador de polêmicas, intrigas e inimizades. No Fantástico do último domingo (13), uma matéria sobre uma guria que sofria bullying por ser fã do Luan Santana foi mostrada, ilustrando que o preconceito com ritmos musicais é uma das formas mais comuns de bullying na adolescência. DÃ! Vocês juram?

Quem nunca zoou o colega que curte um som que você odeia, que atire o primeiro caderno!

Quem nunca ficou de fora de uma brincadeira por não saber cantar a musiquinha das Chiquititas, que atire o primeiro lápis!